O DEUS QUE LIBERTA É O DEUS QUE... - Parte 3

O Deus que liberta é o Deus que... - Parte 3 - Ex 16.1 a 36

“Vós sois raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos das trevas para a sua maravilhosa luz; vós sim, que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado”.
(1 Pe 2.9 e 10).
Vimos que esta é uma verdade originada em êxodo e reflete até hoje nos mostrando que a redenção de Deus traz uma relação especial com Ele.
Redenção que se projeta em Cristo salvador e demonstra que o Deus que liberta é o Deus que cuida, que providência tudo. Que Deus é capaz de cuidar de todas nossas necessidades. Deus cuida das necessidades daqueles que Ele liberta.
Vimos que Mara, Refidim e o poço de Jacó são o suprimento de Deus para nossa vida – Jesus, a água que supre nossa sede.
Entretanto, Deus não supre só nossa sede, mas também dissemos que Ele nos nutri, por isso passemos para o segundo fator de necessidade essencial para nós:

- O ALIMENTO ( 16. 11 a 18);
É muito comum as circunstâncias da vida demonstrarem o que há dentro de nós – murmuração (povo) e fé (Moises) - mas a providência de Deus pode mudar uma atitude de dúvida e fortalecer nossa atitude de fé.
“Man hu” ou “man há” no hebraico é o mais próximo de presente, dádiva. Ex 16 .15 e 31 mostram essa mudança de atitude do povo por reconhecerem a dádiva de Deus
O próprio Deus declara: vos fartarei de pão e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus (Ex 16.12).
Na verdade não foi diferente com Jesus. O evangelista João (6. 22 a 40) nos conta que:
“No dia seguinte, a multidão que ficara no outro lado do mar, sabendo que não houvera ali senão um barquinho, e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, mas que estes tinham ido sós; (contudo, outros barquinhos haviam chegado a Tiberíades para perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças);
quando, pois, viram que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
E, achando-o no outro lado do mar, perguntaram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo.
Perguntaram-lhe, pois: Que havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus?
Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
Perguntaram-lhe, então: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos e te creiamos? Que operas tu?
Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes pão a comer.
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede.
Mas como já vos disse, vós me tendes visto, e contudo não credes.
Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. 38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia.
Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”.

Deus quer nos nutrir com o pão da vida, para nos manter saudáveis.
Por isso afirmamos O DEUS QUE LIBERTA É O DEUS QUE CUIDA!
E cuida de nós em todas nossa necessidades, em especial em nossa necessidade de crer nele como Senhor e pai bondoso que nos sustenta e nos faz vencer.
Desta forma em nosso próximo encontro trataremos de nossa necessidade de vencer nossas lutas e inimigos.
Até lá louvemos a Deus por todo sustento espiritual e material.