O DEUS QUE LIBERTA É O DEUS QUE... - Parte 8

O Deus que liberta é o Deus que... - Parte 8

A VIDA NOS DEZ MANDAMENTOS - um caminho de amor
( Ex 19.12 e Ex 20 e Gl 5.1 e 13 a 16)

Ao tratarmos da liberdade concedida no Éden, prometida a Abraão e resgatada no Egito, não podemos esquecer que o nosso Deus libertador é também um Deus legislador. Que deseja que vivamos nossa salvação adequadamente, tanto diante Dele como diante de com nosso próximo.
Ele requer respeito a seus mandamentos: Ex 19. 5 – 8. “Se me obedecerem e cumprirem o meu acordo, vocês serão o meu povo”. No que o povo respondeu, reconhecendo a bondade e o poder de Deus: “Faremos tudo que o Senhor ordenar”.
Por isso, como já afirmamos, nos Dez mandamentos Deus requer que nosso relacionamento com Ele determine o nosso relacionamento com os outros. Não é sem motivo que os primeiros quatro mandamentos falam de nosso relacionamento com Deus e os demais de nosso relacionamento com o próximo, segundo o padrão de Deus.
Os Dez mandamentos são um alerta para que nos afastemos das tendências que ofendem a Deus, bem com é um fonte de benção para nossas vidas pois: “bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos” – Sl 128.1.
Quando dissemos que os Dez mandamentos são um remédio para nossas tendência ao pecado é porque os 10 mandamentos nos afastam da tendência de:
- nos divinizar ou nos colocar na condição de SENHORES AUTO-SUFICIENTES;
- de preencher nosso vazio espiritual com RITOS e IDOLATRIAS”;
- de não guardamos TEMPO para adorar a Deus;
- nos orienta contra a tendência que os jovens tem de “desconsiderar seus pais” por acharem que sabem mais que eles;
- de nos afastar da tendência de afastar de nós quem não gostamos ou nos maltrata. A tendência de atingir as pessoas em suas fraquezas.
- a tendência de não dar a cada um o que lhe pertence, quer seja amor e cuidado quer seja a simples lealdade e respeito.
- Os Dez mandamentos nos afastam da tendência de cobiçar o que é do outro e de pensar que um outro cônjuge poderia ser melhor do que o seu.

O Senhor Jesus vem ratificar a força da Lei de Deus no Novo Testamento, pois declara (Mt 5.17,18), e esclarece a exigência dos mandamentos de Deus que estavam sendo visto apenas por meio de atitudes, para serem visto também como controle de nossos desejos e pensamentos. (5. 21, 22 e 27, 28).
Jackson Day em seu livro acerca das narrativas do Velho Testamento declara (p.186):
- “Os Dez Mandamentos são para pessoas libertas. Os Israelitas eram escravos no Egito e Deus os libertou da escravidão. Os Dez Mandamentos foram dados a um povo cuja escravidão acabara e que estava gozando da liberdade”.
E continua dizendo (p.187):
- Quando o alvo do povo é viver a liberdade ele tem de obedecer aos dez mandamentos. Não haverá liberdade onde:
- filhos fazem o que querem e não honram seus pais;
- a vida é sem dignidade e as pessoas matam as outras (eu -física e emocionalmente).
- onde os laços matrimoniais são violados e o sexo é experimentado de modo vulgar;
- onde a propriedade não é respeitada e o mais forte sufoca o mais fraco;
- onde a justiça cai por terra (porque não há verdade nos tribunais);
- onde os mexeriqueiros (eu: incluindo imprensa marrom, Big Brother etc.) acabam com o caráter das pessoas;
Por isso não há contradição entre ser liberto pelo Senhor e ter de se submeter a Seus mandamentos, pois são estes que nos permitem cumprir o propósito da salvação, conforme Paulo nos esclarece ao escrever aos Gálatas: (5.1 e 13 a 16):
“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais uns aos outros.
Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne”.
ASSIM UMA VIDA DE LIBERDADE SUBMISSA AOS DEZ MANDAMENTOS É UMA VIDA DE AMOR.
Êxodo nos apresenta um Deus soberano Deus que liberta porque é um Deus de graça e santidade. Graça demonstrada não só na páscoa redentora do povo mas por ser um o Deus que cuida, guia, sustenta seu povo.
Mas as narrativas não param por ai em sues ensinamentos, pois o Deus que liberta e redime exige humildade, confiança e disposição. E acima de tudo é um Deus que vê a expressão de nossa gratidão por seu amor por meio de nossa obediência a seus mandamentos, seus princípios em nosso relacionamento com Ele e com o próximo.
Portanto como livre que somos, sigamos a sua Lei que se resume em “Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo” e que Deus nos abençoe.
Pr Alex.