ENFRENTANDO CONFLITOS FAMILIARES - Parte 9

ENFRENTANDO CONFLITOS FAMILIARES - PARTE 9

Reflitamos um pouco sobre a experiência de John Drescher, conselheiro cristão. Ele conta que atendeu um casal e depois de ouvi-los, perguntou como eles se sentinham. O casal respondeu que não sentinham mais amor um pelo outro. Ao que Drescher respondeu: “só há então uma saída; aprender a amar de novo”. Talvez este fato esteja ligado aos Ciclos de Relacionamento conjugal propostos por alguns estudiosos:
1º - Eles se apaixonam, e casam.
2º – Eles entram em conflito e perdem o interesse e/ou amor um pelo outro;
3º - Eles solucionam o conflito e descobrem ou redescobrem o valor do casamento e, em regra, voltam a sentir amor um pelo outro.
O problema é que nem todos que chegam ao segundo estágio ou passam pelo terceiro, pois a passagem pelos conflitos, muitas vezes,
requer perdão e compromisso (amor sacrificial e mudanças) o que é muito difícil, pois os conflitos são recheados de ofensas e magoas. Assim, não se pode falar em aprender a amar de novo sem confissão e perdão para curar feridas. E sem um firme propósito de restaurar, pois este é um processo difícil, que leva tempo, exige trabalho duro e complexo, mas é possível e abençoador.

E antes de terminarmos uma palavra importante para reflexão: TOLERÂNCIA – tolerar é aceitar ou desculpar erros, obviamente, dentro dos limites da dignidade. É, portanto uma atitude imprescindível para evitar ou solucionar conflitos e restaurar os relacionamentos. E creia:“não existe casamento tão ruim que não possa ser consertado... e tão bom que não possa ser melhorado (Pr. Adão C. Nascimento). Afinal Deus é o autor do casamento e o Senhor da graça.