ALEGRIA E MOTIVAÇÃO EM FILIPENSES - Parte 1

ALEGRIA E MOTIVAÇÃO EM FILIPENSES
Alex Ribeiro Carneiro texto do Sermão: Filipenses I P Pinda Maio/Jun 2011
- Quanto tempo eu deixo?
- Deixa eu ver... põe 10 segundos. Não, não é melhor um minuto!
- Caramba, de 10 segundos para 1 minuto. Vou por 20 segundos.
- É tá bom.
- Ué, ficou mais escuro! É porque pega brilho.
- Pega brilho, tá!
- Agora pega com a colher e vai derramando.
- Então me ajuda.
- Espera aí gente, pode derramar do pote de uma vez. É fazer devagar.
- Não vai dar certo.
- Claro que vai. Eu te ajudo.
- To indo pro quarto, olha vocês dois aí.
- Puxa seu bolo ficou chique!
- Também e a habilidade. Seguem-se risadas...

Esta é a história da cobertura do bolo da família Rios de Ovelha (o nome é fictício). Essa e outras histórias refletem muito da carta de Paulo aos filipenses ao retratar a grande verdade de que “ninguém faz nada sozinho”.
Precisamos sempre de alguém para nos ajudar a seguir.

A FORÇA DA COOPERAÇÃO
A própria cidade de Filipo tem em sua historia o reflexo da cooperação de pai para filho. Pois ela recebeu esse nome de Alexandre o grande em homenagem a seu pai Filipe que muito cuidou de Alexandre em sua formação.
Paulo ao escrever aos filipenses reflete essa realidade por isso podemos dizer que a carta aos filipenses é uma Carta de incentivo, alegria e gratidão. A carta apresenta pelo menos 16 momentos onde podemos perceber esse sentido. Cap 1 V.3 (2), V.7 (1), V.12 (1), V.26 (1), Cap 2 V.14 (1), V.18 (1), Cap 3 v.1, V.14 (1), Cap 4 v.1(1), V.4 (1), V.6 (1), V.7 (1), V.10 (1).
Onde o primeiro aspecto forte desses sentimentos é a cooperação.
Leiamos o Capitulo 1 versos 1 a 11. O verso 3 é explicito quanto a cooperação e o v.7 reforça essa idéia.
A cooperação é uma marca da Trindade. Deus Pai estabeleceu o plano de salvação, o Deus Filho executou o plano morrendo na cruz e possibilitando nossa adoção de filhos. E o Deus Espírito mantém essa obra sendo o penhor de nossa herança e habitando em nós para que possamos produzir seu fruto.
O Senhor Jesus ao vir a nosso meio chamou primeiro os apóstolos para caminhar com Ele seu ministério público. E outorgou a estes juntamente com a igreja a obra de evangelização, de propagação de seu poder e graça.
O termo Eclésia em sua origem era a assembléia de homens que se uniam na Grécia para cuidar das coisas da Cidade-Estado grega. Termo que evolui no NT para significar a assembléia dos que se uniam para cooperar no crescimento do evangelho a Igreja.
Assim, a vida cristã e da igreja cristã é de cooperação, quer como reflexo da trindade. Quer pelo modelo de Cristo. Quer pelo desenvolvimento da igreja em sua história.
Cooperar é operar junto. Significa trabalhar junto. É colaborar num mesmo sentido.
Aqui na carta aos Filipenses temos alguns aspectos importantes a refletir sobre A FORÇA DA COOPERAÇÃO.

1) A cooperação trás alegria de quem é apoiado; desdobrando-se no desejo de que Deus retribua a ajuda recebida (v4 e 9 e 10),
2) A cooperação fortalece relacionamentos (v.7)
3) A cooperação ajuda a vencer as dificuldades ( 1.7 e 4. 10 a 15)
A cooperação sempre permite o compartilhar de experiência e bênçãos.

CONCLUSÃO
A cooperação é um forte fator de crescimento pessoal e eclesiástico.
E não estamos falando de um simples trabalho em equipe e sim da essência da vida cristã.
Por meio dela nós crescemos.
Por meio da colaboração mútua é que gozamos de alegria e bênçãos.
Ela é um grande instrumento para fortalecer nossos relacionamentos.
O que precisamos responder a nós mesmos é:
- Esta tem sido uma característica em minha vida?
- Como igreja temos a marca da cooperação entre nós?
Precisamos tornar essa uma verdade em nosso meio pois com ela crescemos e podemos cooperar para abençoar uns aos outros e para o crescimento do evangelho. Deus nos abençoe a ser cooperativos e a cooperar com a expansão de sua graça.