Vida Abundante - Parte 35

Parte 35 - Os Cinco “Vs” da Vida Pessoal e Familiar Abundante
O TERCEIRO “V” – AS PEÇAS DO VESTUÁRIO
A PAZ COMEÇA COM DEUS
Para o cristianismo a paz só é possível quando o homem resolve a questão básica de como será sua relação com Deus. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele...”.
Há guerras que você pode ganhar, mas que não valem os mortos; você sempre sabe como vai entrar numa guerra mas nunca sabe como vai sair; todas as guerras terminam por onde poderiam ter começado: num acordo de paz. Façamos um acordo de paz nesta reflexão...
O LOUVOR GENUÍNO
Nas virtudes da vida cristã o louvor a Deus assume um papel fundamental. Assim como a vida abundante está relacionada ao desenvolvimento de virtudes cristãs, não adianta você querer a vida abundante sem a contrapartida de um compromisso com o caráter de Cristo. Nenhuma virtude será verdadeira se a gratidão, o louvor e a adoração não forem as marcas da nossa vida. Louvor e caráter, caráter e louvor são coisas direta e proporcionalmente relacionadas (repetir).
LOUVOR E CARÁTER
Pare e pense: você está vivendo em santidade, conforme a recomendação do verso 12: “revesti-vos como eleitos de Deus, santos e amados”, este é seu compromisso, portanto esta virtude está crescendo em você, mas você vive reclamando das coisas, nada é bom o suficiente! O que isto lhe parece? Você está vivendo na paz de Cristo, em paz com você, em paz com a sua história, em paz com os seus irmãos porque está seguindo as instruções do árbitro em sua consciência, conforme o ensino do verso 15: “seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual também fostes chamados em um só corpo...”, mas, quando você coloca as coisas na balança, honestamente, quando você coloca as coisas na balança, tem muito mais murmuração do que adoração nas suas palavras: (brincar) “que droga o trânsito desta cidade!”, e você esquece que tem um carro para andar; “mas como é lerda esta caixa do supermercado!”, e o seu carrinho de compras está cheio o suficiente para alimentar dez famílias na África, as quais fariam um culto de gratidão específico só por poderem comer aquilo que semanalmente você compra e come até com certo desdém; “filho, filho, filho... seu pai se mata trabalhando e você, que só estuda, tira este oito miserável na prova!”, mas seu filho tem saúde; “reclama do crocodilão do seu chefe porque ele é muito exigente!”, mas você está trabalhando e esquece que milhões de pais de família estão desempregados... O que nós achamos disto?
Irmãos, por favor, prestem atenção: (ênfase) talvez o louvor seja a grande manifestação externa de todas as virtudes internas que devem se desenvolver no cristão no curso de sua vida. Amor, santidade, misericórdia, paciência, perdão, paz com os outros são virtudes que vão se desenvolvendo e que somadas totalizam uma vida que verdadeiramente glorifica a Deus. Como louvar a Deus sem amor? Como ser agradecido desobedecendo ao árbitro? Como podemos oferecer adoração a Deus sem oferecer perdão ao próximo? Todo este parágrafo, dos versos 12 a 17, precisam ser compreendidos à luz da gratidão, que é uma virtude em falta em nossos dias, ou seja, as virtudes cultivadas culminam com uma vida de adoração.
Note como termina o verso 15: “e sede agradecidos”; e veja como termina o verso 17: “dando graças a Deus Pai”. E no meio destes dois versos está o verso 16, cuja ênfase principal é nos exortar a louvar com o coração: “louvando a Deus com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão em vosso coração”. Primeiro nós “somos” agradecidos, o que nos ensina que gratidão é, antes de mais nada, uma questão do “ser”; depois nós produzimos a gratidão, o que nos ensina que gratidão, necessariamente, é uma coisa para “fazer”; e o louvor do que somos e do que fazemos, vem da essência do nosso ser, do fundo do nosso coração. Primeiro você planta um pé de café, e depois você colhe as frutinhas que chamamos café. O louvor, portanto, é uma questão do que somos, a árvore, o pé de café, o caráter, e do que fazemos, os frutos, as ações. “Ser” diz respeito ao nosso caráter, e “fazer” diz respeito às nossas obras, ou seja, quando vivermos as virtudes aqui recomendadas, tudo na nossa vida demonstrará louvor e adoração a Deus, nascidos do mais íntimo de nosso ser, do nosso coração.
Será, irmãos, que podemos concordar com esta afirmação: tudo em nossa vida deve demonstrar louvor e adoração a Deus? Sim ou não? “Tudo” significa tudo mesmo? Então meu namoro deve glorificar a Deus! Esta é uma pergunta importante aos que namoram: jovem, as coisas que você faz ou até mesmo as coisas que você não faz na privacidade de seu namoro glorificam a Deus? Meus negócios devem glorificar a Deus! Esta é uma pergunta importante irmão empresário: minha empresa presta bons serviços, entrega o que foi combinado, cumpre contratos? Irmãs, a lidas diárias, com aquelas coisas repetitivas do trabalho da casa, devem glorificar a Deus! Será que ao invés de fazer as coisas louvando eu estou fazendo as coisas murmurando? Ouçamos o que a Palavra de Deus nos diz a respeito disto: “Portanto, quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”(I Cor.10:31), todas as ações da minha vida devem glorificar a Deus, até o tomar um simples prato de sopa; “Em tudo daí graças, porque está é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Ts. 5:17), no plano de Deus, quando Ele me elegeu para a salvação em Cristo, ele desejava que minha vida fosse uma expressão de louvor.
Eu não tenho duvidas que muitos não têm o gozo da vida abundante porque vivem no pecado da ingratidão. A semente da insatisfação A gratidão deve ser uma característica marcante da vida do crente, uma virtude, a virtude que coroa todas as outras virtudes, e que deve cuidadosamente cultivada em nosso dia-a-dia.