Vida Frutífera - Parte 19

Pr. Alex R. Carneiro Textos Chaves: - 1 Ts 4. 9,10
Lição 19 – Vida Frutífera em amor

Nossa vida frutífera se desenvolve nos relacionamentos, por meio de nossa aproximação no Espírito e nossa firme atenção com a carne.
Essa aproximação é necessária porque “fruto do Espírito” é uma expressão que nos aponta a ação produtiva do Espírito em nós, de seu poder de operar em nós qualidades como as nove de Gálatas 5. 22,23: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Essa ação do Espírito existe porque a vida cristã para ser produtiva e glorificar a Deus surge pela nossa dependência de Jesus (Jo 15.4 a 8).
Nessa aproximação o Espírito é nosso dínamos, isto é, nosso fornecedor de energia cristã, força espiritual que se manifesta por meio das qualidades apresentadas na Palavra, como em Gálatas, e nesse sentido precisamos desenvolve-las em nós nos submetendo ao Espírito.
A primeira dessas qualidades é o amor. E acreditamos que não sem razão que surge como a primeira, pois é central na vida cristã.
Jesus centralizou o amor e o aproximou de nossos relacionamentos com Deus e os homens em Mateus 22. 34-40 como um mandamento:
“Os fariseus, quando souberam, que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se todos; e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou-o, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
Precisamos olhar para a centralidade do amor, entendendo que a partir dele não só adoramos a Deus mas também exercitamos as demais qualidades. Como falarmos de desenvolver alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio sem o exercício do amor com Deus e com o próximo.
Precisamos entender ainda amor é um sentimento mas que exige atitude para sua consumação. Podemos dizer que mais do que um sentimento amor é uma ação.
Deus é amor mas quando nos debruçamos na Palavra vemos que esse atributo é expressado em ações de dispensação de graça sobre nós.

I JOÃO 4 é claro sobre isso ao nos dizer:
“7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos.
10 Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”.
Essa é a primeira e essencial palavra sobre o desenvolvimento da operação do amor pelo Espírito em nós, precisamos expressar e exercitar nosso amor. Ele é um sentimento, mas não cabe apenas em palavras precisa também de atitudes.

CONCLUSÃO
Por isso, como propusemos antes, ao tratarmos sobre as qualidades produzidas pelo Espírito precisamos nos focar nos relacionamentos com Deus e com o próximo.
Com Deus para nos fortalecermos percebermos a intensidade de sua graça e nos esforcemos para ter atitudes de amor em nosso lar, trabalho, escola e etc., para nos esforçarmos em produzir ações graciosas do Espírito.
Talvez você esteja perguntando que atitudes práticas podemos produzir?
Esse é o assunto de nosso próximo encontro. Até lá fica uma sugestão: dê uma olhada em 1 Co 13.