Vida Frutífera - Parte 23

Pr. Alex R. Carneiro Textos Chaves: - Fp 4.4

Lição 23 – O fruto da alegria

O amor é um sentimento que se expressa em nossos relacionamentos. Ele se demonstra por meio de atitudes positivas que podem influenciar as pessoas e que nos conduzem a uma vida de compartilhamento de bênçãos e dificuldades.
Temos como maior expressão de amor a salvação dispensada pela entrega de Cristo por nós na cruz.
Salvação e amor que são fonte e fundamento de outro fruto do Espírito produzido em nós: a alegria.
A vida frutífera só é possível porque a graça de Deus é derramada em nós. Sua força produtiva está em nossa dependência em Cristo (Jo 15.8) e pela ação do Espírito. Por esses aspectos, seu grande propulsor é o amor. Amor gracioso que nos conduz a um sentimento de gozo, uma sensação de agradecimento e reconhecimento de vida abundante e cheia de esperança.
Por isso o Apóstolo foi usado para escrever aos Romanos (Rm 14.17) que “O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz e alegria no Espírito Santo”
Se não bastasse sabermos que a soberana ação de Deus sobre nós, nos conduz a uma vida justa, pacífica e alegre. A consciência sobre esse reinar, surgido pela graça e que nos permite ter uma relação filial com deve ser uma fonte de alegria para nós.
Daí as palavras de 1 Ts 5.16 – Regozijai-vos sempre! E de Fp 4. Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.
Fomos amados por Cristo Jesus. Deus é nosso Senhor e pai. O Espírito é nosso consolador e condutor, nele temos toda possibilidade de viver de modo agradável a Deus – de ter uma vida frutífera. Temos esses e tantos outros motivos para louvar a Deus e nos alegrarmos nos Senhor.
E isso é importante. A nossa alegria não é tola. Não é uma cortina para esconder tristezas ou abafar nossas dificuldades, mas é resultado de nossa consciência que mesmo diante das lutas temos motivos para viver em alegria.

CONCLUSÃO

Sempre me falou de modo muito forte a perspectiva apresentada no capítulo 5 de Romanos que nos leva a um visão de esperança e alegria mesmo diante de um mundo difícil e uma vida de tribulação, pois nos mostra um louvor pela salvação e esperança de conforto que ela nos conduz (Rm 5. 1 a 11):

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado...
8... Deus prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
A alegria cristã não se confunde com um tipo de masoquismo que se alegra com o sofrimento, mas é sim resultado de uma atitude que surge mesmo em momentos difíceis, pois sabemos que somos de Jesus, ele venceu o mundo, cuida de nós e virá nos buscar.

Vivamos em alegria, o nosso Deus nos dá todos os motivos para isso.