Vida Frutífera - Parte 30

Pr. Alex R. Carneiro Textos 1Ts 2.7 Tg 1.14 e 2 Pe 2.11

Lição 30 – Entre a mansidão e o domínio próprio

A mansidão está ligada a tranqüilidade e consideração no trato com as pessoas e o domínio próprio está ligado ao cuidado com os desejos pessoas.
A mansidão por se tratar da tranqüilidade em tratar as coisas e as pessoas e no fato das pessoas saberem que serão consideradas com atenção e cuidado ao tratarem algo conosco. Pode ser visto também como o contrário de rude, grosseiro e sem tato.
O cuidado no trato ocorre principalmente quando consideramos a dignidade das pessoas (ser humano). Quando agimos com empatia sobre a experiência e conhecimento das pessoas em alguns assuntos.
Um fato muito comum, no campo eclesiástico, é agirmos sem esse equilíbrio por acharmos que às pessoas por serem cristãs tem obrigações de assumirem posturas iguais as nossas ou terem a mesma visão, desconsiderando que Deus tem um chamado especifico para cada um.
Dizemos isso porque a mansidão deve nos conduzir a entender os limites e dificuldades das pessoas, pois devemos ter tranqüilidade para entender que Deus trabalha com cada um de forma e tempo diferente.
Às vezes nos falta tranqüilidade no trato sobre isso, porque esquecemos que podemos servir a Deus de vários modos, ainda que a igreja se desenvolva pela justa cooperação de cada parte.
Precisamos entender que não ser gentil é agir fora da palavra, e, portanto, é pecado, pois é não agir com graça – isto é, com tato e cuidado com as pessoas.
Se pudéssemos resumir nossa idéia diríamos que expressamos mansidão quando agimos com “tranqüilidade ao lidar com os outros, demonstrando consideração para suas necessidades, limitações e direitos.
Fazendo par com a mansidão temos o domínio próprio. A atitude de agir com equilíbrio e de se afastar do excesso.
Assim, um ponto comum entre mansidão e domínio próprio é o equilíbrio. A diferença entre está no fato que a mansidão tem preponderância no relacionamento com o próximo e o domínio próprio no relacionamento conosco em nossas questões internas de limites.
Assim, agir com domínio próprio é como levantar muros em nossas vidas. Os muros nos protegem contra os inimigos e nos estabelece limites.
Assim, o domínio próprio nos serve de defesa e limite. Tg 1.14 e 2 Pe 2.11 nos mostra o domínio próprio como um significado de força interna.
Nos protege contra o inimigo da carne e estabelece limites para nossos desejo e atitudes.
O mundo tem nos orientado a uma vida sem limites. A Bíblia deixa claro que a vida sem limites é uma vida na carne. Por isso 1 Jo 2.16 declara:
“Porque tudo o que há no mundo, a [concupiscência ]da carne, a [concupiscência ]dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.
Enquanto a mansidão nos conduz ao equilíbrio no trato com as pessoas o domínio próprio nos conduz ao equilíbrio no trato conosco.
A falta de tato e cuidado com as pessoas demonstra certa falta de domínio próprio. A falta de limite com nossos desejos pode se tornar um transtorno para os outros. Portanto, precisamos tanto trabalhar a mansidão como o domínio.

CONCLUSÃO
O exercício de nossa força interna nos permite agir com equilíbrio e tranqüilidade.
A mansidão se expressa no trato com os outros de modo direto e o domínio próprio e modo indireto, pois nosso desequilíbrio pessoal gera reflexos na vida das pessoas.
Vejamos exemplos nosso Deus e o Senhor Jesus nos apresentam em Is 40. 10 a 15 e 25 e 26 e Mt 11. 28 a 30.9.
Assim, um cristão que age com mansidão e domínio próprio demonstra que as pessoas serão tratadas com respeito e atenção cuidado e que as circunstâncias e desejos serão tratados com equilíbrio e cuidado.
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém é a máxima da Palavra que nos ajuda a agir com limites em consideração a Deus, a mim e ao próximo.
Se pudéssemos sugerir algumas ações prática ou levantar algumas reflexões, diríamos:
- no trato com as pessoas temos consciência de suas necessidades e consideramos seus limites?
- pessoas valem mais que objetivos e metas?
- como as pessoas se sentem em nossa presença ou convívio? À vontade ou reprimidas?
- temos agido com tato e respeitamos limites?