LIDANDO COM OS CONFLITOS FAMILIARES E CONJUGAIS - Lição 8

ENFRENTANDO OS CONFLITOS - LIÇÃO 8 - Pv 15.23
A nossa natureza adâmica atinge aos elementos de um relacionamento de várias formas, como por exemplo:
- Intimidade familiar com uma vida de individualismo excessivo, isto é, vive-se com um família mas quer viver só para seus desejos; o que pode gerar uma centralização das coisas em mim;
- Dedicação e compromisso, mas do com a falta de amor e dedicação emocional; há maior atenção no dever do que nas pessoas;
- Excesso de liberdade, isto é falta de limites; ou excesso de disciplina ou opressão, com manipulação e medo;
- Em certos casos pode haver transferência de culpa ou responsabilidade; ou por outro lado, completa assunção de responsabilidade, com a falsa culpa;
- Há também as acusações por todos os problemas; ou a postura de irresponsabilidade etc.
Uma palavra de realidade: como não há vida sem sofrimentos ou problemas, também não há relacionamentos sem conflitos.
Uma palavra de ânimo sobre os conflitos e nossa natureza: a graça pode vencer todos estes obstáculos.
Entretanto a Palavra de Deus diz que o Espírito Santo nos auxilia na nossa fraqueza (Rm 8.26), logo isto exige de nós atitudes, pois Ele nos auxilia, portanto, como regra, não toma nosso lugar. Logo, gostaria de sugerir algumas ações:
1) Não construa um muro de separação emocional, o silêncio, a indiferença ou alienação criam um abismo nos relacionamentos;
2) Deixe de lado a postura de “meu ponto de vista deve prevalecer”, não somos donos da verdade, e o outro pode estar certo; tente ver as coisas pela perspectiva do outro. Mas não se anule, a dois extremos perigosos nos relacionamentos – a intransigência e a anulação pessoal, ambas destroem pessoas, e não há relacionamento sem o outro;
3) Busque o comprometimento mútuo, o problema de relacionamento exige que os envolvidos queiram buscar a solução. Se isto não for possível, procure ajuda para cuidar de você ou dos outros que desejam a solução, e imponha limites àquele que resolveu não se comprometer, ele precisa aprender que tem responsabilidade nos relacionamentos;
4) Procure a hora certa para tratar da situação: depois do trabalho ou de um dia estafante; um momento em que pode haver interrupção; quando no meio de uma tarefa; se ainda estiver com raiva ou amargurado; são momentos inadequados para tratas de um conflito. Se necessário deixe passar alguns dias, tratar de uma questão estando abalado emocionalmente não é aconselhável, pode faltar a isenção necessária para ver com clareza as coisas.
5) Procure aprender a ouvir, Tb 1.22 nós ensina esta lição. Procure ouvir com sensibilidade, imparcialidade, paciência e amor é um aprendizado que precisamos desenvolver, mas principalmente, ouça com atenção. As vezes por acharmos que conhecemos o outro, e ao invés de ouvirmos passamos a elaborar nossa defesa ou resposta. Se não tem o que dizer na hora, não diga, pense primeiro no assunto a partir das colocações do outro.
6) Tenha “uma visão objetiva da realidade”, já falamos sobre isto na lição 6, ou seja, trate a doença e não o sintoma. As vezes usamos “band-aid” quando devíamos fazer uma cirurgia.
Junto com a tratamento do problema sugiro que busquemos um caminho de crescimento e diálogo, para isso o Dr Gary Chapman dá algumas sugestões em seu livro “As cinco Linguagens do Amor”. Ele primeiro classifica as linguagens básicas em cinco: de Incentivo ( palavras de afirmação); de Compartilhamento ( participar e ter tempo juntos); Simbólica ( dar presentes, bilhetes, etc.); de Serviço ( fazer coisas para) e Sensitivas ( precisam de toque; carinho; beijo).
Como descobrir estas linguagens ? Preste atenção nas reclamações; e estimule o outro( pergunte)
7) Trabalhe com as diferenças e semelhanças: Aproveite as diferenças; ser diferente não é ter defeitos; creia, podemos aprender muito com o outro. Em caso de conflito o Pr Jaime Kemp sugere para os conflitos familiares ou conjugais, que se faça uma lista de itens de concordâncias e discordâncias, e diz que na maioria das vezes chega-se a seguinte conclusão: “as concordâncias são em maior número que a discordâncias, e que estas últimas são quase sempre banais”.
8) Reconheça e assuma sua quota de responsabilidade no conflito, mesmo que sua carga seja mínima. Em geral, quando um assume sua carga de responsabilidade, isto desarma o outro, e é muito provável que o outro também assuma sua parcela de responsabilidade no conflito.
Se possível, é aconselhável usar três frases pequenas mas de grande impacto: “Eu estou errado”; “Por favor me perdoe”; “sei que não estamos ( ou estou) bem, mas creia: eu amo você”.
9) Sempre que possível busque ajuda de pessoas equilibradas e de confiança.

“Quando a necessidade emocional de ser amado é suprida, cria-se um clima onde as pessoas conseguem lidar com outras áreas da vida de forma muito mais produtiva”. Gary Chapman

A paz de Cristo Jesus, nosso Salvador e a sustentação do Espírito Santo, nosso consolador seja com você.
Pr Alex Carneiro
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