UMA AVALIAÇÃO DA POSTURA FINANCEIRA - 1

UMA AVALIAÇÃO DA POSTURA FINANCEIRA

Se você abre a caixa do correio e há sempre várias correspondências de:
- Aviso de cobrança da Cia de energia elétrica ou da Telefônica;
- Extrato da(s) Loja(s) de Departamentos ou outras lojas;
- Carta de aviso da rede Visa ou Mastercard de cartões;
- Outras cartas de envelope escuro tipos sigilosos; todas de contas atrasadas; e
- Ou recebe cartas de propostas de empréstimos e se sente tentado.

Ou, se você recebe recados ou telefonemas do mercadinho ou outro local pedindo para você dar uma chegada lá para trocar o cheque que voltou ou para abater um pouco sua conta. .
Ou se você se sente como um verdadeiro malabarista; ou se usa sempre a expressão “precisamos de mais dinheiro”.
Sinto muito em comunicar que você está dentro de uma triste estatística, de pessoas e casais prestes a um conflito conjugal-financeiro. Pois estatísticas atestam que um ingrediente letal num casamento é a tensão ou o descontrole financeiro.
Esta síndrome se adquire através da picada do mosquito “quereres e precisares” que desenvolve a doença “gastares mui que est ganhare”.
Tal mosquito tem se proliferado através do consumismo e da pressão do “Ter significa ser” ou “vale quanto tem”, isto é meu valor como pessoa esta relacionado a minhas posses.

Talvez você ainda esteja pensando que não foi picado pelo “quereres e precisares”, mas creia se você ao ler este trecho sorrir, olhar pro seu cônjuge, ou disser bem acho que seria bom você ler este texto. Ou, ainda, se fizer alguma discreta careta, ao ler as assertivas que vamos fazer aqui, você já está desenvolvendo ou desenvolveu a síndrome “gastares mui que est precisare”.

Seus sintomas são notados pelos seguintes aspectos:
- você compra algo que não precisa só porque está em promoção ou porque torna vantajosa a revenda para outra pessoas;
- você crê que do jeito que as contas vão você só se aposentará aos 103 anos;
- O gerente ou caixa do banco sabe sua conta ou telefone de cor; ou você sabe sempre o assunto que vai tratar com ele;
- Sua pilha de contas é maior que um caderno de duzentas folhas;
- Você gastou mais em juros ou multas de atraso do que poupou o ano passado;
- Seus filhos escondem o cofrinho de você;
- Os condimentos de sua cozinha vêm do MacDonald’s;
- O valor do cheque especial é principal critério para se manter no banco ou para abrir uma conta;
- Você sabe quanto ganha, mas não sabe quanto gasta; ou você não sabe quanto ganha e nem quanto gasta;
- Você está economizando para faculdade de seus filhos ou para sua casa própria comprando bilhetes de loteria;
- Para você comprar alguma coisa e sentir-se bem andam de mãos dadas;
- Você compra porque o vizinho ou seu colega de trabalho comprou;
- Você esconde notas de compras de si mesmo ou do cônjuge;
- Você usa tantas moedas de centavos que já adquiriu uma relação emocional com elas;
- Você se sente aliviado quando as Empresas de Crédito lhe oferecem serviços;
- Você não consegue escapar do ciclo do cheque especial.
Mas pode ser que ao ver esta lista você diga: Ufa !!!!! Estou livre ! Contudo creia se você não se cuidar constantemente você pode ser picado.

Uma boa notícia há atitudes para tratar esta síndrome, mas o tratamento é doloroso e prolongado.
Porque o tratamento é longo e doloroso?
Porque envolve convencimento pessoal; consciência e adoção de atitudes; bem como um compromisso entre você e seu cônjuge de não permitir que o descontrole financeiro ou as contas os atinjam tão profundamente que vocês não tenham mais relacionamento conjugal saudável, mas sim um insuportável emburramento conjugal.
Não pretendemos apresentar métodos de controle financeiro, ou planilhas de orçamento, pois cremos que o problema é um pouco mais profundo, pois tabelas e softwares só funcionam quando nossa mente e sentimentos são direcionados para a postura econômica correta e para a consciência de que nosso valor pessoal é muito maior do que nossas lutas e que este valor está no que somos e não no que temos; e que cuidar de finanças e cuidar de nosso futuro e de nosso casamento e família.
Contudo queremos deixar claro que acreditamos no uso destas ferramentas, mas sabemos que cada um tem um temperamento e modo de usá-las; bem como de nada adianta estes modo de controle orçamentário se eu não resolver me conscientizar de meu descontrole financeiro e mudar minha postura quanto a minha vida e relacionamento conjugal-financeiro.
O que desejamos é que primeiro você perceba a necessidade de ter consciência sobre alguns aspectos financeiros e, segundo que possamos sugerir algumas atitudes necessárias para impedir a evolução do virus “gastares mui que est ganhare”.

Desejando contribuir com sua vida e seu casamento.
Fique na paz de Cristo.
Pr Alex Carneiro
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