ALEGRIA E MOTIVAÇÃO EM FILIPENSES - Parte 13

ESFORÇOS DA VIDA CRISTÃ
Alex Ribeiro Carneiro Texto: Filipenses 2.19 a 2.30 IP Pinda / 28 Ago 2011

INTRODUÇÃO
Fp 3. 8 a 11 (1 a 11)
Paulo tinha terminado orientação sobre a unidade e cooperação da vida cristã a partir do exemplo de Cristo e dá a impressão de fechar suas palavras com a recomendação a viver alegremente no Senhor, quando de repente volta a novas recomendações.
Alguns comentaristas dizem que talvez ele tenha recebido informações de problemas na igreja em Filipo e então resolve se estender um pouco mais.
Assim a carta que tem como foco gratidão e incentivo ganha também um ar de exortação ao cuidado com alguns perigos.
Que perigos seriam esses? O trecho do verso 2 a 7 nos ajuda a descobrir e gostaríamos de chamá-los de PERIGOS PESSOAIS DA VIDA CRISTA.
E que no caso da carta o apostolo nos recomenda a guardar-nos desses perigos. Creio que essa palavra tem o sentido não só de ressaltar o risco que temos com as pessoas que agem dentro de certa linha como também no sentido de nos alertar para que não caiamos nos mesmos erros que essas pessoas.
Podemos ver pelo menos três tipos de perigos: o da religiosidade excessiva, o dos perfeccionistas e da falta de disciplina.

1) Perigo da Religiosidade – os da circunsição.
Esses são citados também em Gl 3.1 -29 e Rm 2. 25 – 29.
Que se focam numa ralação com Deus simplesmente pautada em seus ritos e cumprimento da tradição e da lei cega. Confiam em suas obras e gloriam-se de sua imagem e vida religiosa, sem graça e misericórdia.
Vivem de modo solene mas sem honra para Deus. A gloria está no reconhecimento pessoal ou na simples busca da tradição como meio de justificação.
Esses cobram solenidade e perfeição mas não podem corresponder a suas próprias exigências.

2) Perigo da Conformidade ou Aproveitamento que devora a nossa vida e das pessoas. Os que vivem ao redor da mesa ou rondando esperando para se alimentar sem qualquer esforço segundo suas próprias.
As vezes devoram as pessoas por se aproveitarem delas ou por viverem do serviços dos outros.

3) Perigo da falta de Disciplina - “maus obreiro”. Fazem o que desejam ou querem. Ou apenas o que lhes agrada. Não tem preocupação com o que é certo ou precisa ser feito mas que vivam sem esforço ou cobranças.
É interessante como dos versos 4 a 7 vemos uma síntese biográfica de Paulo que contrasta com o modo de vida desses irmãos, apesar de Paulo com essas credenciais poder clamar pela mesma condição que esses.

CONCLUSÃO

Muitas são as coisas que pautam nossa vida. Precisamos olhar para a Palavra e ver o quanto isso nos aproxima de Cristo e seu conhecimento.
Precisamos ter cuidado para que nossas ações, ainda que bem intencionadas, não firma a igreja e as pessoas.
É necessário nos afastarmos ou vivermos cautelosamente diante dos perigos que nossa natureza traz para nossa vida.
A graça é suficiente para nossa vida. Nada do que façamos pode suplantar a ação de Cristo.