ADUBANDO E RESTAURANDO O JARDIM DO CASAMENTO - Parte VII

ADUBANDO O JARDIM: A SEXUALIDADE - Parte 7
SEXO: UMA RELAÇÃO DE EMOÇÃO E RELAXAMENTO

É importante ressalvar que o sexo começa fora da cama, e bem antes da hora. Pois sexo é um relacionamento íntimo, que deve ser construído com tempo e cuidado, pois precisa de confiança e segurança.

Não podemos nos esquecer que no caso do homem sexo, em regra, é um momento. É parte de sua sensação de vigor e relaxamento. Para mulher e parte de um todo da relação. É meio de expressão e complemento emocional.

Precisamos entender que a mulher não conseguirá desfrutar do sexo se não houver uma conexão emocional, um cuidado afetivo. A conversa e as carícias são atenção, a recepção de suas necessidades e pessoalidade. Por isso o sexo começa no bom dia de manhã, passa pela atenção ao chegarem em casa e se finaliza com o cuidado ao deitar-se. E para homem, pode começar e terminar com simples satisfação ou relaxamento das pressões do dia.

Por isso um relacionamento sexual abençoador é aquele que é resultado de amor. Não da paixão lascívia vendida pelo hedonismo pós-moderno, mas sim pelo amor construído por meio de uma relação conjugal sustentada pela dedicação, cuidado, compromisso entre outros aspectos.

Logo, preste atenção, se quiser ter um sexo alegre e prazeroso construa isso cuidadosamente. E se estiver desejoso de ter sexo ou momento agradável dê uma dica a seu cônjuge (com atitudes, carinho e palavras gentis) ou, se necessário diga a seu parceiro que “é hoje”; “é hoje” !!! Se ele ou ela for muito distraído seja claro, faça um convite.

Podemos dizer que a relação sexual tem ações preparatórias e fases.
As ações preparatórias compreendem tudo que fazemos durante do dia e na semana e que tornam agradáveis o convívio. O bom dia, o telefonema para saber como ou outro está, as palavras de elogio e gentileza, um email com mensagem, a atenção dispensada, o cuidado num momento difícil, a oração em conjunto e pelo outro, o cooperar nos trabalhos e tarefas.

Essas e outras atitudes do cotidiano alimentam emocional e espiritualmente os cônjuges e são essencial para a relação. São como o limpar da planta para poder molhar e adubar.