De Babel a Pentecostes - Parte 2

DE BABEL A PENTECOSTE
Parte 2 Gn 11.1-9 e At 2.1-4

BABEL A PENTECOSTES Gn 11 e At 2

Estes elementos externos ou conceituais, contudo não são suficientes para demostrar os aspectos espirituais, e o propósito da ação de Deus de Babel a Pentecostes. Pois nestas duas passagens sempre nos concentramos na diversidade de línguas, mas tanto no VT como no NT é um fator secundário, John Stott nos diz que: “a discussão sobre a natureza da glossolalia não deve desviar nossa atenção do propósito principal, a universalidade da graça em oposição a desobediência auto-suficiente.
É mister ressalvar que tanto em Babel como em Pentecostes houve a representação de todas as nações da Terra. Em Gênesis 10, Babel aponta para as nações, pois inclui-se ali a descendência de Sem, Cão e Jafé. Em Atos 2 vemos homens de todas as partes do mundo conhecido da época, isto mostra o propósito de Deus de transcender as barreiras nacionais, raciais ou linguísticas de seu amor e de Se opor a ação humana de se afastar dos planos de Deus.
Esta afirmativa fica clara ao perceber que Deus declara seu propósito com a glossolalia de Babel a Abrão, em Gn 12.3: “bênção sobre todas as famílias da Terra”. O que Jesus a ratifica em At 1.8, através da figura do testemunho da graça em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da Terra, o que se aplica pelo derramamento do Espírito em At 2.4 a 11, sobre Judeus de todas as nações.

Por isso o paralelo entre Babel e Pentecostes é muito interessante e significativo para entendemos a ação de Deus na fiel consecução de seu decreto universal de derramamento da graça.

BABEL PENTECOSTES
O homem querendo o céu por suas forças Gn 11.4 Deus trás o céu ao homem e habita com ES em seu coração At 2.3
O homem buscando sua glória e
auto-suficiência Deus gerando no homem o desejo de glorificar a Deus dependendo de seu ES
O homem com planos de desgraça (desobediente; não ocorreria Gn 12.3) Deus opera seu plano de graça
( dá-se a consumação de Gn 12.3 )
O tema é ‘subamos aos céus” O tema é ‘ os céus desce a Terra”

Assim, o resultado é que em Babel pelo esforço orgulhoso do homem há confusão e dispersão. Em Pentecostes pela misericórdia de Deus há línguas de entendimento
( inteligência) e união.

Em babel o tema é ‘subamos aos céus” em Pentecostes ‘ os céus desce a Terra”
Pentecostes pode ser considerado o cancelamento da maldição de Babel. É a demonstração do resultado da graça na vida do homem, o louvor de adoração e da declaração das grandezas de Deus, da mensagem que produz, mensagem de salvação, cumpridora da promessas pós Babel de bênção sobre todas as nações da Terra, que une os homens. E não de confusão e desunião e desentendimento de Babel. Logo:
- Babel é o prenuncio da promessa de universalização da graça.
- Pentecostes é o anúncio de cumprimento da promessa.
- Babel é a idéia de uma federação humana e materialista, longe de Deus.
- Pentecostes é um quadro claro de um reino divino e espiritual, diante do trono de Deus.

Se você quiser falar sobre este tema estou pronto a ouvi-lo no e-mail pr.alexcarneiro@gmail.com - Pr ALEX RIBEIRO CARNEIRO