ANO NOVO ESPERANÇA DE UMA NOVA VIDA. - Parte 2

ANO NOVO, ESPERANÇA DE UMA NOVA VIDA. – Parte 2 - Números 13 e 14

Vimos que a missão dos espias de Cades Barnéia a Canaã foi cumprida e trouxe perspectivas intensas para o povo de Israel. Para Calebe e Josué era o grande momento da promessa.
Para outros, a turma do copo só pela metade o momento era outro, mesmo trazendo frutos fabulosos, pois:

“Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nos.
Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo:
A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins (de gigantes); éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos”.

Acho engraçado como o desânimo pode fazer não só com que vejamos diferente, como também sejamos capazes de concluir como os outros também veem, pois afirmaram – “éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos”.
Salvo melhor juízo, creio que, pela leitura do texto, eles nem foram vistos. Entraram e saíram numa missão de reconhecimento sem serem notados.

Mas como diz o velho ditado – cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça. Depois de terem passado por tudo que passaram no Egito, ter que enfrentar não só um povo, mas vários, e um cheio de soldados grandes e fortes (isso sem conhecer a história de Davi como nós).

E melhor reconhecer que com o copo pela metade já está bom, pelo menos não está vazio.
A reação do povo foi normal para aquele momento (Nr 14).

“Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite.
E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto!
3 Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?
4 E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito.
5 Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda a assembléia da congregação dos filhos de Israel.

Porém, há o outro ponto dessa história que nos fala de esperança e gostaria de compartilhar.
Há outra perspectiva de esperança e fé.
Há um antigo cântico que me vem a mente neste momento que diz:
“não olhe as circunstâncias, não, não, não... olhe Seu amor, seu grande amor...

Deus é o deus da Graça. Que salva e cuida. Creio que foi isso que venho a mente de Calebe e Josué, uma vez que: .

Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes; e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa.
Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais.

Eles sabiam que o Senhor é quem salva, quem dá vitória e que não circunstância que possa impedir sua bondade ou suas promessas.

“Mas toda a congregação disse que fossem apedrejados. Nisso a glória do Senhor apareceu na tenda da revelação a todos os filhos de Israel.
Disse então o Senhor a Moisés: Até quando me desprezará este povo e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que tenho feito no meio dele?
Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e farei de ti uma nação maior e mais forte do que ele.
Respondeu Moisés ao Senhor: Assim os egípcios o ouvirão, eles, do meio dos quais, com a tua força, fizeste subir este povo, e o dirão aos habitantes desta terra. Eles ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo; pois tu, ó Senhor, és visto face a face, e a tua nuvem permanece sobre eles, e tu vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite.
E se matares este povo como a um só homem, então as nações que têm ouvido da tua fama, dirão:
Porquanto o Senhor não podia introduzir este povo na terra que com juramento lhe prometera, por isso os matou no deserto.
Agora, pois, rogo-te que o poder do meu Senhor se engrandeça, segundo tens dito:
O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a iniqüidade e a transgressão; ao culpado não tem por inocente, mas visita a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.
Perdoa, rogo-te, a iniqüidade deste povo, segundo a tua grande misericórdia, como o tens perdoado desde o Egito até, aqui.
Disse-lhe o Senhor: Conforme a tua palavra lhe perdoei;
tão certo, porém, como eu vivo, e como a glória do Senhor encherá toda a terra.

E este é o ponto triste, mas também fantástico dessa história. O povo não morreu, e sofreu no deserto por 40 anos, mas a glória do Senhor foi confirmada.

O Israel de Deus foi liberto e entrou em Canaã.
As promessas do Senhor não falham e a grande notícia é que seu cuidado por nós é fruto não só da Sua graça mas também para Sua Glória.
Assim, há batalhas. O medo e o desânimo é compreensível, mas, como disse antes, no Senhor, o copo já está quase cheio. Na verdade em Cristo já podemos tomar do cálice da salvação.
Isso é que é esperança de um novo ano, de uma nova vida.

Afinal Calebe: a sobre Calebe, sua esperança e motivação quero refletir um pouco mais em nossa próxima conversa.

Que o grande Deus de misericórdia o abençoe profundamente.
Pr ALEX RIBEIRO CARNEIRO
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