Vida Frutífera - Parte 20

Pr. Alex R. Carneiro Textos Chaves: - 1 Co 13.4 a 8

Lição 20 – Um caminho excelente: atitudes de amor

Ao pensarmos em vida frutífera pelas qualidades que o Espírito pode desenvolver em nós, temos que começar olhando para o AMOR e sua centralidade quantos as demais qualidades, entendendo que a partir dele não só adoramos a Deus mas também exercitamos as demais qualidades. Pois ao falarmos em alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio creio que estamos tratando do exercício do amor com Deus e com o próximo em suas diversas formas.
O amor é um forte sentimento que se expressa por atitudes. Por isso dissemos que mais do que um sentimento amor é uma ação. Vimos que no exemplo disso é o nosso Deus que tem o amor como elemento de sua própria natureza e que demonstra a força desse atributo demonstrado em ações de dispensação de graça sobre nós – 1 Jo 4.10 “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como oferta santa pelos nossos pecados”.
Por isso, como já refletimos, sobre as qualidades produzidas pelo Espírito precisamos nos focar nos relacionamentos com Deus e com o próximo para expressarmos um maior fator de nossa imagem e semelhança com Deus: o amor.
A pergunta que permaneceu para nós foi sobre que atitudes práticas podemos produzir para expressar o amor?
A Palavra nos dá uma boa orientação na Carta aos Coríntios, tanto que o apóstolo abre suas palavras com a apresentação de “um caminho sobremodo excelente”, muito digno.
Tal excelência creio está ligada a possibilidade de nos centramos no principal mandamento de Deus – o amor. Assim, as atitudes ali propostas são um forte incentivo ao exercício da graça.
Além disso essas atitudes são meios para desenvolver nosso caráter e nos conduz, portanto, a amabilidade e nos inclina a uma pré-disposição de ter atitudes abençoadoras em nossos relacionamentos.
1 Co 13. 4 a 7 nos fala o seguinte:
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
-Sou paciente ao sofrer, porque tenho fé no amor de Deus, amo e quero perdoar;
-Sou amável porque quero ajudar
-Não invejo porque amo e quero que as pessoas possam crescer e ter o melhor (no amor não há disputas, mas cooperação)
- Não ostento (me vanglorio ou me mostro) porque quero que o corpo, a família, o grupo etc. se destaquem, pois;
- Não me ensoberbeço, agindo de modo orgulhoso, porque sei que dependo de Deus e das pessoas para viver e realizar as coisas. Minhas vitórias foram cooperação dos outros. O amor me conduz a humildade e gratidão a Deus e aos outros.
- Não sou rude, me portando inconvenientemente, porque o amor me leva a reconhecer a dignidade das pessoas e a me preocupar com os sentimentos das pessoas.
- Não sou egoísta, porque o amor não me permite buscar apenas meus
próprios interesses mas também os interesses dos outros.
- Procuro não me enfurecer e irritar porque quero ser empático e compreender a causas das ofensas que recebo.
- Me indigno mas não levo em consideração as ações injustas, porque o amor não me deixa alimentar mágoas e dar valor as más ações.
- O amor me conduz a se alegrar em agir dentro de lealdade e verdade.
- O amor é forte, e portanto, nos ajuda a suportar as lutas e ter esperança em Deus e nas pessoas.
Por tudo isso precisamos repensar nossas atitudes e cuidados e dar atenção a ações que em levem a difícil expressão do amor.