A TRINDADE FONTE DE UNIDADE E CRESCIMENTO ESPIRITUAL - parte 6
CONCLUSÃO – FINAL
(um pleonasmo necessário para você que perseverou até aqui em nossas seis reflexões)
O DESAFIO DA ESPIRITUALIDADE
Podemos, assim, passar para nossa segunda questão: A Trindade é um doutrina aceita por nós ( pelos menos teoricamente), mas na prática qual sua relevância em nossas vidas?
Já vimos que a grande relevância está em nossa semelhança com Deus-Trino e a conseqüente vida segundo esta “imago Dei”. O ponto é como? A Questão e qual caminho trilhar para efetivar esta relevância?
A espiritualidade Cristã hoje está concentrada em três grandes blocos ou (caminhos) esprirutais: os Reformados, os Pentecostais e os Neopentecostais. O primeiro formado a sombra do iluminismo e decadência eclesiástica da Idade Média e século XVI, um Igreja firma nas doutrinas mas que se afastou da afetividade e cuidado espiritual e emocional das pessaos. O segundo fundada através da experiência carismática, oposta ao excesso de racionalismo e intelectualismo, mas com o risco de ter se centrado no pietismo e esquecido muitas vezes da razão da fé. O terceiro centrado na perfil pós-moderno privatista, pluralista e hedonista, deixou de lado a base doutrinária e espiritual se tornou antropocêntrica e emocionalista.
De um forma ou de outra todas têm contribuído para vida Cristã, digo isto fundado primeiro na misericórdia de Deus que suplanta as limitações da Igreja, depois na sua Palavra que nunca volta vazia (Is 55.9-11). Podemos, portanto, a partir desta realidade propor um caminho de espiritualidade para Igreja que se afaste dos desvios e se aproxime da Trindade, onde há unidade de propósitos e diversidade nas ações, onde há equilíbrio.
Onde há unidade na diversidade, e onde a racionalidade da fé é tão importante quanto nossa espiritualidade afetividade cristã. Pois, creio que a correção doutrinária aliada a direção do Espírito pode levar a riqueza da afetividade cristã. Há um numero enorme de pessoas e crentes buscando a verdade com profunda espiritualidade, buscando uma Igreja Trinitára, tanto teológica como praticamente, que possa lhes levar a um perfeita adoração e a um pertencimento, isto é, a afetividade espiritual e de comunhão da vida cristã .
CONCLUSÃO – FINAL (como disse, um pleonasmo necessário para você que perseverou)
Como diz Francis Schaeffer “somos fiéis, ortodoxos, zelosos, trabalhadores, assíduos, comprometidos, mas não expressamos os ternos afetos de amor e intimidade para com Deus”. Isto é, temos o conhecimento, experiência, história, mas temos dificuldade em externar amor em nossas relações.
Uma igreja e crentes que trilham o caminho da espiritualidade fundado na Trindade, isto é, um caminho profundamente teológico, intensamente relacional e afetivo, cheios e cheio de santidade (de obras boas, abençoadas), é a resposta para a prática efetiva da doutrina da Trindade, pois a Trindade reflete um Deus que se relaciona, que ama e age com pureza justiça. E se somos sua semelhança e o Seu caminho que devemos trilhar.
A espiritualidade cristã portanto se resume na Trindade. Se resume me viver a diversidade com unidade, dentro de um relacionamento de amor e santidade.
E nesta síntese muitos são os desafios: desenvolver e manter nas relações da Igreja, casamento e família a comunhão firmando-a no amor e santidade, e espalhar isto para outras relações na comunidade e no trabalho. Este é o caminho de espiritualidade que a Trindade nos apresenta. Que é difícil mas que é essencial para nós cristãos.
