SOLU CHRISTUS: ANTES, HOJE E PELA ETERNIDADE Parte 1

SOLU CHRISTUS: ANTES, HOJE E PELA ETERNIDADE. cL 1.13 A 23

Vivemos um novo milênio pós-moderno, globalizado e místico, alcançando diversas áreas, inclusive a religiosa. Estamos diante de um avanço tecnológico jamais visto, com um novo conceito de informação, que confundiria os iluministas do período da Reforma Religiosa do Séc XVII. Onde na era do conhecimento a manipulação do pensamento e do modo de viver é massificado; em que pensar não é necessário pois já recebemos tudo pronto, precisamos apenas saber apertar botões e usar o watts zap, facebook ou stragran. Assim, os relacionamentos são amplamente virtuais, pois precisamos apenas navegar nas redes sociais para ter nosso network. Onde são dispensáveis os manuais, pois não precisamos saber o modo certo de funcionar, mas apenas experimentar e tentar os caminhos.
Estamos diante de um novo modo de vida, de novas e muitas informações, fazemos parte da história ao sermos testemunhas de um novo século e milênio que é conhecido como tempo das mudanças. Contudo há coisas imutáveis: a lei da gravidade, o movimento do universo; e acima de tudo, nosso Deus e sua Palavra. Que requer conhecimento e relacionamento efetivo. Pois Deus é um deus que ama pessoas e que declara que: “os céus e a Terra passarão mas a minha Palavra não passará”...e afirma “porque Eu não mudo esta é a razão porque não sois consumidos.
Assim, essa realidade frenética e fragmentária cada vez nos afasta da profundidade da vida e da base cristão difundida anos pelos reformadores que buscaram resgatar em um momento crítico da história da igreja e do afastamento do povo de Deus das bases apostólicas.
As quais forma sintetizadas pelos reformadores nas máximas: sola scriptura; sola fides; sola graça e solus christus e em tudo “soli Dei glória”.

Só A Escritura é infalível e inerrante, e portanto, deve ser nossa regra de fé e prática. Só a fé em Cristo, por meio do Espírito, nos leva ao arrependimento. Só a graça incondicional e irresistível de Deus é meio de salvação, não há obras suficientes para nos conduzir aos céus; Por isso apenas Cristo com sua obra justificadora da cruz é plenamente suficiente para nossa redenção.

São sobre essas bases que se desenvolveram nossa salvação e fé, e a fim de fortalece-las gostaria de levar-nos a reflexão sobre o tema:
CHRISTUS: ANTES, HOJE E PELA ETERNIDADE.

ESBOÇO

I – Antes, hoje e eternamente CRISTO É DEUS DE TODA CRIAÇÃO V15, 16e 17
a. Porque Nele e por Ele tudo foi criado; - V. 15 e 16
O Apóstolo João abre seu evangelho declarando que: “No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus... todas as cousas foram feitas por intermádio Dele, e sem Ele nada do que foi feito se fez”.
E Ap 4:11 prescreve: “Tu és digno Senhor e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder, porque todas as coisas Tu criaste, sim por causa da tua vontade foram criadas e vieram a existir”.
Tudo que existe foi por Ele criado para o louvor de sua glória, Ele mantém e governa tudo. Ele é o Eu Sou, o onipresente, o onipotente, o onisciente. Os Céus e a Terra proclamam sua glória, e o firmamento as obras de sua mãos ( Sl 19:1).
O escritor aos Hebreus diz no Cap 1: 2,3 “nestes últimos dias nos falou pelo Filho..., pelo qual também fez o universo”. E continua expressando a segunda e poderosa verdade acerca de Cristo criador: Cristo é Deus da criação, porque Nele ...
b. Porque Nele e por Ele tudo subsiste; - V. 17
“...Ele que é o respledor da glória e a expressão exata de seu Ser, sustentando todas as cousa pela palavra de seu poder...” Hb 1:3
Paulo, inspirado escreve um doxologia apostólica( ou seja uma exaltação a Deus) em Rm 11:33 a 36.e somente inspirado poderia ter escrito.

Bernado Lovell, grande rádio-astrônomo, discurso em 1961, acerca da origem do universo diz: “a astronomia nada podia opinar sobre a criação e a exist6encia de um Criador e que provavelmente nunca poderá fazê-lo”, e o teólogo Dr Shedd comentando tal declaração ressalta que tal matéria nào da alçada da ci6encia mas da religião revelada; pois o verdadeiro conheciment não se adquire pela ciência mas pela fé.