PALAVRAS FINAIS Alex R. Carneiro Texto: Filipenses 4. 10...
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Cap 4 – RESULTADOS DA COOPERAÇÃO - parte 2 - 4 Dez
Não há cooperação sem o outro, pois quem coopera trabalha ou ajuda a alguém.
Se entendemos à gratidão como: sentimento expresso por palavras e/ou atos com que se manifesta o reconhecimento um benefício recebido; isso só pode acontecer porque alguém nos abençoou.
Essa comunhão é o cerne da igreja.
A igreja é um lugar de trabalho cooperador. Não é sem motivo que a palavra de Deus ao falar de edificação da igreja centra sua unidade e crescimento na cooperação: (Ef 4. 1-7 e 11-16)
1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3 procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.
7 Mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo....
11 E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres,
12 tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo;
14 para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro;
15 antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16 do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.
4- A COOPERAÇÃO PODE SER UM MEIO DE GRAÇA E ADORAÇÃO
A necessidade de apoio e sustento não deve ser o centro de nossa vida cristã, contudo pode ser um meio de graça para quem recebe ajuda ou cuidado e um meio de adoração a Deus para ambos, auxiliado e auxiliador.
Paulo fala de seus objetivos desinteressados e expõe a disposição cooperadora do filipenses além de mostrar a ambivalência, isto é, seu duplo efeito para o cooperado e cooperador.
Pois ações cooperadoras fortalecem a fé e esperança na providência divina do cooperado e permite nos tonarmos agradáveis a Deus. Assim, ambos são conduzidos a um sentimento gratidão e uma atitude de adoração
Por isso diz:
“15 Também vós sabeis, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e de receber, senão vós somente;
16 porque estando eu ainda em Tessalônica, não uma só vez, mas duas, mandastes suprir-me as necessidades.
17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. 18 Mas tenho tudo; tenho-o até em abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.
Ao escrever aos Efésios sobre o procedimento cristão o apostolo mostra que a vida cristã está diretamente ligada a cooperação e a relação com o Espírito.
20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo.
21 se é que o ouvistes, e nele fostes instruídos, conforme é a verdade em Jesus, 22 a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
23 a vos renovar no espírito da vossa mente;
24 e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade.
25 Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.
26 Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira;
27 nem deis lugar ao Diabo. 28 Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade.
29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.
Se a cooperação é parte de nossa vida cristã e nos identifica como igreja, não poderia ser outro seu resultado do que nos conduzir a uma vida agradável a Deus. Uma vida que se coloca diante de Deus “em espírito e em verdade.
Ao escrever ao jovem pastor Tito o apóstolo reforça a ligação de cooperação e vida agradável a Deus e até ao homens:
8 Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens. 9 Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs...
13 Ajuda com empenho a Zenas, doutor da lei, e a Apolo, para que nada lhes falte na sua viagem. 14 Que os nossos também aprendam a aplicar-se às boas obras, para suprir as coisas necessárias, a fim de que não sejam infrutuosos.
Essa vida agradável é a atitude de adoração a Deus e intercessão pelos que apóiam e ajudam demonstrado neste trecho de Filipenses é fruto da cooperação, da comunhão que uma vida cooperadora pode gerar.
E partir desse entendimento podemos dizer que essa comunhão não se dá apenas entre cooperador e cooperado, mas também entre estes e Deus.
CONCLUSÃO
Talvez Deus coloque leões bondosos em nosso caminho. Talvez estejamos destraidos como ratinhos que correm sem parar. Mas não esqueçamos de fazer o bem de cooperar uns com os outros essa é a melhor forma melhorar nossa vida cristã e de fortalecer nosso relacionamento com Deus e com o próximo.